Encaminhamentos serão avaliados por cada segmento da comunidade universitária: professores, estudantes e técnicos.
Companheiras e companheiros professores, estudantes e técnicos.
Na assembleia tripartite de 28/04/17, ocorrida no campus Juazeiro (Sala NT29), desenvolvemos uma profícua avaliação e análise das mobilizações populares, sobretudo a greve geral desta sexta-feira que sacudiu o país, e suas relações com o contexto de políticas necrófilas e autoritárias adotadas pelo governo golpista. No intento de sermos propositivos e assumirmos nosso protagonismo, forjamos algumas possibilidades de ações que, neste momento, gostaríamos de elencar:
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Desenvolvimento de políticas formativas e de produção de conteúdo;
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Criação, em cada campus, de Núcleos de Base Unificados (NBU);
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Lançar uma proposta junto às Frentes, Movimentos Sociais e Sindicais na região para criação de uma espécie de “Fórum Social do Vale do São Francisco”.
Vamos agora explicar cada um desses pontos.
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Desenvolvimento de políticas formativas e de produção de conteúdo – entendendo a particularidade do papel da universidade pública, gratuita, laica e de qualidade no atual contexto político, é crucial potencializar justamente aquilo que nos diferencia: a produção de conhecimentos. Nossa especificidade passa, portanto, pela formação e produção de conteúdo, que pode se traduzir em rodas de conversas, oficinas, exposições, cursos, debates, exibição de filmes, criação de textos, etc.;
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Criação de Núcleos de Base Unificados em cada campus – a ideia é que esses NBU’s possam organizar e coordenar ações voltadas para organização e mobilização da comunidade univasfiana para formação e produção de conteúdos críticos, tanto para comunidade interna quanto externa;
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“Fórum Social do Vale do São Francisco” (título provisório) – tomando como ponto de partida o Fórum Social Mundial e entendendo a necessária unidade e integração dos movimentos e coletivos para fazer faces às políticas antipovo em ascensão, e ao mesmo tempo à necessidade de organização e interlocução regular e permanente, lançamos a proposta de discutir com os atores coletivos populares e dos trabalhadores da região.
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